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Por Débora Evangelista

 

Felizes são aqueles que podem conviver alegremente sem ter que projetar no outro as suas mazelas. Felizes são aqueles que recebem e agradecem e se não gostam do que foi recebido, agradecem também. Felizes aqueles que tem seus olhos, boca, nariz e ouvidos “tapados” para apenas escutar a voz silenciosa da divindade que o Guia para além das vicissitudes da vida.  Felizes aqueles que se autoconhecem a um ponto que deixam de ser vítimas ou algozes de qualquer causa e que assumem suas próprias mazelas e pequenezas, buscando no íntimo a transmutação necessária. Felizes são os que possuem contentamento verdadeiro em servir e em cuja a palavra é sempre de alento e presteza. Felizes são aqueles que são sempre gratos e, mesmo que atacados, subjugados, traídos, mal falados, caluniados, ainda assim, sentem gratidão, não pelo outro, mas pela possibilidade de servir. E permanecem intocáveis, cobertos pelo manto da presença e da proteção realizando seu trabalho no silêncio. Felizes os que sabem enaltecer a presença de um Mestre, de um Guia em sua vida, que sempre surge como pessoa ou situação trazendo aprendizados grandes ou pequenos, agradáveis ou não. Aprender a calar os sentidos é o primeiro passo da iniciação. Desapegar de resultados é o segundo. Ser grato é o terceiro. No caminho da iniciação espiritual o trabalho começa consigo mesmo. Seja você de que crença for, ou se não for também de nenhuma, a grande iniciação que é a da vida, exige que o trabalho seja primeiro consigo mesmo. Lindo dia!

 

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