Por Débora Evangelista
A necessidade de autoafirmação deve ser uma busca interna com reflexos no mundo externo. É uma experiência pessoal e intransferível, assim como a felicidade, e não necessita da aprovação ou validação de ninguém, a não ser de si mesmo. Portanto, enquanto necessitar de afirmação sob a forma de protestos, revoltas, escândalos e atos rebeldes, você poderá até inspirar outros que ainda encontram-se no mesmo processo, mas via de regra, o espetáculo será apenas para mostrar aos outros, e não para si mesmo. A autoafirmação vem do autoconhecimento, vem do aprendizado que você obteve aos experimentar a vida, aquilo que você elaborou e da forma como isto vibra em você. Tentar fazer com que os outros aceitem seu modo de ser, por julgar ser o melhor, ou por ainda não ter certeza disto buscando a energia da validação alheia, apenas reflete que em algum ponto você ainda não aceitou a si mesmo e que de alguma forma perdeu o caminho de casa. Antes de desejar que todos sejam tão incríveis como você, retome o discurso e perceba se há mesmo a necessidade de converter os outros em si mesmo. O mágico da vida é o que diverge e complementa. Sem traumas, sem projeções e imposições. O sistema e a ordem das coisas não precisa ser destruído, se não funcionam como você desejaria, mas ele pode ser transformado, recriado, vivenciado a partir de outros valores. Seja você mesmo, naturalmente, sem fakes, sem proclamas, sem fazer força para ser diferente ou igual. Permita que as pessoas se aproximem e conheçam e reconheçam quem você é. Permita expressar o seu eu, sem regras, sem demolições, sem violência travestida de paz e amor, sem revoltas ou imposições. O mestre ensina que destruir qualquer criança consegue, mas saber construir, transformar, criar novas possibilidades em harmonia consigo e com o meio é o grande desafio do bem viver. Esteja além da mente que deseja aprovação e seja você mesmo! Infinitas potencialidades e possibilidades aguardam seu reconhecimento. Lindo dia!
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