por Débora Evangelista
Filtros podem reter resíduos. É isto que você faz toda vez que articula uma conversa ou recebe alguma informação. Mesmo acolhendo apenas o que é interessante, os resíduos permanecem ocupando a mente. Normalmente resíduos são pontos que não ficaram esclarecidos ou que você não conseguiu digerir emocionalmente por serem pouco confortáveis. Esvaziar a mente pode ser um bom exercício para se fazer antes de dormir. Com o tempo você poderá levar para o seu dia e praticar, como um tipo de “detox” para os excessos de reverberações sensoriais acumulados nas interações com o meio. A prática consiste em observar e fazer contato com a sua respiração e ir aos poucos retomando a atenção no tempo presente. Respiração e afirmações encorajadoras trazem conforto, expansão de consciência e presença, induzindo a mente a focar no agora. A questão é sempre a mesma, a identificação excessiva com formas e impressões, a memória dando os mesmos ‘prints’ negativos alimentando o circuito. Compreenda que a mente é sempre pura, mas ela se corrompe quando quando você se identifica com objetos, cenas e significados querendo reter ou lutar contra eles. Aceitar e deixar ir é um exercício de esvaziar. Abandonar o controle e a necessidade de sempre ter razão são dois importantes caminhos para a paz. Aqui reside o aprendizado do bom uso da mente. O mestre diz que se você tem uma mente para pensar, é justamente para priorizar pensamentos mais elevados. Observe que a tendência a adotar o pensamentos ruim, o negativo, surge de padrões antigos que você traz como referências. Você pode ir além. Comece lentamente, tenha paciência consigo mesmo! Você está mudando um padrão de muitos anos! Lindo dia!
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