por Débora Evangelista
Se as ritualísticas ou regras de algum lugar merecem suas críticas isto pode significar que você ainda deseja muito fazer parte disto, que de alguma forma está envolvido. A crítica pode ser o sentimento de rejeição constelado, um tipo de reação do ego ferido. Aceitar o próximo e suas decisões com empatia, respeitar as regras de cada pessoa, casa ou lugar significa compreender que você pode se harmonizar com tudo o que existe sem deixar de ser você mesmo. Aquilo que não agrada pode ser relevado, trabalhado em si mesmo ou em terapia. O comportamento de querer fazer justiça pessoal por sentir-se rejeitado fomentando esta energia e convidando os outros a tornarem-se partidários e solidários a sua causa, apenas ilustra a incapacidade de amadurecer e evoluir na capacidade de criar novas possibilidades. Há uma sabedoria em calar, em adotar uma saída estratégica, em abdicar do sentimento de amor próprio ferido. Não convém criar ou prolongar litígios. Elevar-se diante das situações e criar novas possibilidades de relacionamentos não o tornará mais educado ou diplomático, mas o tornará livre para escolher e fluir. Ser formal pode significar compreender limites e possibilidades. Adote a empatia, observe a dimensão das coisas. Em tempo algum a humanidade teve sucesso em litígios, críticas e protestos. Antes de querer mudar o mundo, mude a si mesmo. O litígio tira você da conexão, a verborragia o impede de ouvir o que a intuição aponta e o ressentimento destrói a energia vital. Pratique o silêncio e a empatia. A vida é maravilhosa. Aqui novamente depende de você reconhecer e liberar. Lindo dia!
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