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por Débora Evangelista

Nem sempre poderemos explicar os eventos que traduzem um final de ciclo. Ausências se fazem de forma mais acelerada que o normal. Há uma confusão de níveis, os sentimentos não acompanham a racionalidade e os méritos são destruídos por mera vaidade ou ignorância. Os finais de ciclos trazem à tona o pior de cada grupo social, o pior de cada indivíduo. A ordem das coisas se embaralha criando uma realidade falsa onde os ignorantes se sentem à vontade para gerir aquilo que nunca foi seu por mérito próprio. Há um consentimento perverso para a destruição, atitude própria de quem nunca criou ou construiu nada. Os excessos explodem em desarmonias caóticas e o feio e o depauperado chamam a atenção em um espetáculo de verborragia medíocre. Mas o fim de ciclo tem suas evoluções. O dourado solar emerge trazendo a iluminação, os guardiões da luz emergem com ideias brilhantes que ofuscam a obscuridade ignorante travestida de acadêmica. A verdade resplandece, há luz nas ações e a união torna-se energia inseparável entre aqueles que de boa vontade buscam harmonia e compaixão para criar uma nova realidade. Assim, uma nova era e um novo ciclo são fomentados. A liberdade de ser é instaurada, ela estará sempre acima de qualquer hierarquia, de qualquer acordo velado, acima das chantagens e das barganhas dos famintos de energia e poder. Identificar-se com a possibilidade e reconhecer esta luz em meio aos trevosos momentos finais do ciclo é compreender o papel individual e coletivo como servidores da humanidade. Aderir à luz significa ser e fazer livre. Significa dar o seu melhor de verdade, integrar a sombra e criar o paraíso no agora. Pense sobre isto. Seja sua luz! Lindo dia!

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