por Débora Evangelista
Compartilhar conhecimento é muito importante, especialmente se este processo estiver alicerçado em práticas e validado por princípios éticos. Importante observar se a fonte consultada é confiável, se possui um lastro e um propósito que ofereça liberdade e não sofrimento. Sim, as melhores coisas, os projetos mais importantes, as ideias mais puras nascem do silêncio, da tessitura que começa no mundo interno e que depois como um manto necessário, acaba por abrigar e apoiar muitas pessoas a pensarem livremente sobre aquilo, não como uma regra ou técnica revolucionária, mas como portais para novas percepções e condutas. Conhecimento instantâneo pode ser tema de roda de conversa descomprometida com compadres e comadres, um tipo de conhecimento passado assim como uma deliciosa receita de bolo, em um vale tudo despretensioso, descontraído e afetivo. Conhecimento instantâneo compartilhado no trabalho, especialmente no terapêutico, pode tornar-se contraprodutivo, em mais desejo que competência, em mais ego que essência. Observe que processos instantâneos não funcionam com profundidade, tratam efeitos, diagnosticam causas mas não validam processos de cura efetivos. Nesta alquimia delicada que é a sua vida e individualidade, além das doses recebidas pela via do conhecimento será preciso envolver-se com o processo, desenvolver e compreender as necessidades, as peculiaridades e a forma como sua alma caminha na busca por sua integralidade ao Todo. Nem tudo tem o tamanho de uma ideia, mesmo que esta lhe pareça muito original e que você saiba reproduzí-la obtendo alívio imediato no padrão mental ou energético que incomodava. O conhecimento é apenas o princípio de um processo incrível chamado individuação. Aprender a pensar além do conhecido significa ampliar os limites das formas que sustentam um fenômeno, é ir além da obviedade. Lindo dia!
O tema de hoje trouxe insights significativos? Venha iniciar e ampliar seu processo de autoconhecimento.
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