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por Débora Evangelista

O mestre ensina que quando você não sabe o que fazer diante de uma situação desafiadora, é aconselhável que não faça nada. Talvez este seja o ensinamento que mais mexe com os padrões ocidentais que carregamos que nos impõe a atividade, o fazer, como a resposta para tudo o que acontece. Este gatilho reativo traz consigo uma série de novos problemas. O tempo de elaboração de uma questão faz parte da dissolução ou resolução dela. Não há porque ocupar-se daquilo que ainda não está claro para você. Observe, respire, peça orientação interna, faça conexão com o silêncio, decante os pensamentos e as ansiedades, permita-se um tempo de qualidade diferenciada por meio da serenidade que o tempo pausado patrocina. Quando as ações não podem ser criativas, espontâneas e imediatas, norteadas por leveza, insights e guianças, significa que o tema envolve riscos e inseguranças muitas vezes firmemente argumentados pela mente associada ao ego. Permita-se um tempo silencioso e abra seu campo de percepção e conexão ao Deus interno. Tudo está bem quando você sabe esperar, escutar e liberar. Entregue e confie! Lindo dia!