Por Débora Evangelista
Nascer é a grande validação do Cosmos. Significa que a divindade permitiu e você está aqui. Significa que você aceitou o convite. Nada pode ser maior que esta validação, que esta vinda, o seu nascimento, e a oportunidade de trabalhar a sua evolução em ambiente terreno. O ego, uma espécie de navegador da personalidade é um sensor que oferece a sensação de que você existe. Ele é alimentado pelos sentidos, crenças pessoais e coletivas. Dependendo de como você digere as experiências, ele o alerta sobre perdas e ganhos e sobre todos os contrastes a que você possa estar submetido. O ego precisa ser saudável e este equilíbrio acontece quando você compreende que você é o mestre de sua vida e não o seu ego. Compreender isto significa aprender a abdicar do sofrimento, daquela lista ilusória do que seja viver bem a partir dos apelos coletivos e de suas próprias crenças arraigadas. Experiências excessivamente desafiadoras e desagradáveis, experiências repetitivas, experiências de sucesso mas que nunca resultam em pertencimento ou paz, podem ser um alerta de que algo precisa ser observado e ressignificado. O processo de autoconhecimento permite que você esteja mais presente e consciente, convida você a sair do automático, a deixar de terceirizar e a assumir o comando a partir de sua alma, de sua individualidade sagrada. Você percebe a inteligência do espírito, o seu Eu Superior atuando em sua vida como a força da consciência. A compreensão traz o perfeito movimento e uso de tudo o que se tem a disposição para o trabalho pessoal. Este trabalho é sobre si mesmo, um processo que acontece dentro de você e que se apresenta como consciência, pragmatismo e realização com incrível reflexo no coletivo permitindo que a sua vida se torne sagrada. Com o tempo, o seu ego se torna apenas um precioso auxiliar até que ele deixa de existir. Mas isto é tema de conversas e textos futuros. Foco no aqui e agora! Lindo dia!
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