Por Débora Evangelista
Se aquela pessoa que já saiu de sua vida continua sendo o motivo ruim de tudo o que lhe acontece, pode ser que você não esteja conseguindo perceber que é você quem continua agindo de forma a atrair a mesma situação. O cenário mudou mas o seu modelo mental não. O ‘eu memória’ está sobrepujando o ‘eu presente’. Então a sensação de empacado, de desvitalizado, a sensação de fracasso e vitimização emerge como resposta a algo que parece vir do externo mas via de regra é você mesmo oferecendo os mesmos ‘prints’, os mesmos significados ao que lhe acontece. A força de reversão, as respostas de prontidão aos novos cenários estão impedidas pelo seu inconsciente de estabelecer as mudanças. O cenário pode mudar, você pode de alguma forma ascender, mas se a mente prossegue refém e miserável, nada poderá progredir. Este tipo de mente nunca está satisfeita porque terceiriza o mal no outro e não trabalha a sua própria sombra. Aprender a lição e fluir para o novo pode significar deitar fora todas as justificativas projetadas sobre o outro e trazer a responsabilidade para si mesmo em transformar suas circunstâncias. Aliados existem para auxiliar você nesta travessia, mas é importante perceber que você deverá estar aberto e receptivo, pronto para perder o que é excessivo. A evolução começa quando você decide com coragem trabalhar estas questões que se alicerçam em você mesmo e não em forças ocultas que o impedem de ser feliz. A ajuda chega sempre quando você decide que talvez possa estar equivocado nas suas certezas. Isto não significa duvidar de si mesmo, significa conhecer a si mesmo e transformar as projeções, limitações e mazelas em potencialidades. Dificuldades são sintomas. Use isto para a cura e não para permanecer preso a seus modelos mentais. Abra as janelas de sua mente e use tudo a seu favor. Comece sendo generoso consigo e com as pessoas. A divindade o ama, mas precisa que você também faça o mesmo por você. Tome as rédeas de sua vida. Lindo dia!
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