Por Débora Evangelista
Nem sempre a posição poderá ser a do poder. E compreender esta verdade pode significar paz e não a desistência. Existe uma máxima compartilhada em todos os canais de comunicação compartilhada, a respeito do sucesso e do poder que subestima inteligências, necessidades e sensibilidades. Nem sempre a tônica de um indivíduo se assenta exclusivamente no poder. Algumas vezes a experiência de vida não é compatível com esta demanda imposta. E isto faz sofrer muitos desavisados porque há sempre à venda de algum tipo de performance, de curso, de mágica, de filosofia, de milagre que o levará a ser alguém, um alguém que nunca está aqui, mas sempre estará lá. Esta desconexão com aquilo que se é e com a realidade do que seja possível traz frustrações e desequilíbrio. O positivismo exagerado, a corrida do ouro digital, todo este excessivo brilho de telas, distancia o indivíduo do tempo real, amortece relações, promove “cortisol existencial”. Um retorno a si mesmo, sem exigências e com compaixão, trarão de volta o senso do agora, aquilo que pode ser realizado, a mente e o coração equilibrados. Retornar a escutar a si mesmo pode trazer então a possibilidade de reassumir o seu poder pessoal, a sua sabedoria e seu amor sem o balburdio das necessidades coletivas projetadas para que você acelere, reaja e consuma. Flua com consciência. Seja você mesmo. Este é o talismã do sucesso! Lindo dia!
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