Por Débora Evangelista
Quando você se deparar com uma situação que para você é muito fora do comum, antes de criticar, condenar ou julgar lembre-se de que este alguém está de alguma forma tendo uma experiência por você. Talvez você tenha desfrutado deste mesmo papel em um passado remoto ou talvez os seus ancestrais possam ter vivido esta mesma situação em roupagens diferentes. Ser grato pela ousadia alheia significa compreender que a espiritualidade, em seu infindável trabalho de resgatar os homens promovendo aprendizados diversos, presenteia a cada um de nós com um desafio a ser vivenciado. Nem sempre os desafios são semelhantes, mas todos eles sem exceção são lições para desenvolver amor, equanimidade, empatia, solidariedade, perdão e todas as virtudes a que o ser humano possa ser chamado a responder. Se os grandes seres da humanidade, aqueles que fizeram a diferença, tivessem se contentado com relacionamentos estáveis, intermináveis séries à noite no confortável sofá, a copiar e colar o relacionamento perfeito de seus pais, a trabalhar sempre no mesmo local, a aceitar o convencional e o tradicional sem atender a seu chamado de alma, estaríamos talvez todos ainda na idade da pedra. A ousadia dos semelhantes nos inspira à coragem, a realização pelo coração. Entender a revolução dos costumes, a quebra dos paradigmas, as diferenças e os diferentes significa pensar de alguma forma de modo mais livre, abrir algumas janelas mentais para ampliar a visão de si mesmo e repensar a vida. Somos todos um, vivendo cada um o seu propósito. Lindo dia!
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