Por Débora Evangelista
A prática espiritual pressupõe a ausência de ego. Mesmo que você acredite ter cem por cento de razão, a opção por ser e fazer feliz é sempre a mais apropriada e bem-vinda. A vida no coletivo de processa por meio de posicionamentos pessoais importantes como direitos, mas também se processa como deveres que acontecem conforme a necessidade de aprendizado do coletivo é constelada, fato que poderá sobrepujar a sua própria vontade. Não é nada fácil ao ego encarar estas decisões, que parecem não favorecer pessoalmente as próprias razões. Mas é preciso observar que o ter razão nem sempre busca o melhor. Quando não contemporizamos, temos a séria tendência a nos tornar tão déspotas e pecadores quanto os que julgamos e condenamos. Mesmo que você tenha cem por cento de certeza de algo, pense que talvez você possa estar equivocado. O aprendizado humano é árduo, mas se houver desapego, há o fluir e tudo pode ser o que é. A liberdade não se encontra nas deliberações a seu modo mas no comprometimento do amor ao próximo. Sem amor, não existe prática espiritual. Sem serviço impessoal não há a verdadeira compaixão. Sem liberdade não há felicidade verdadeira. Lindo dia!
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