O coração do ser humano se abre nas situações mais intensas. Ele consegue compreender a sua capacidade de expressar amor por meio do cessar do sofrimento do outro.

Quando você desacelera, observa coisas que há muito não chamavam sua atenção. Pausar é sair do automático, desacelerar o diálogo mental interno, deixar de acessar inúmeras informações e estímulos que a rotina estressante lhe oferta todos os dias.

O mestre ensina que nunca perdemos em adotar uma postura formal. A informalidade e a intimidade excessiva levam a um relaxamento nas posturas e condutas. É aqui que os excessos acontecem.

A sutil força da suavidade ainda é um complexo paradoxo a ser desvendado pela nossa humanidade tão atenta e apegada à força que empurra, impulsiona e marca com energia intensa.

Todas as boas intenções são diluídas quando você condiciona seus atos a um tipo de compensação, ganho ou ideologia. Isto porque o mundo real precisa mais de ações e menos de teorias.

Além da observação de si mesmo, observar o entorno pode e deve trazer lições preciosas sobre funcionamentos, estilos de vida e em especial os variados tipos de mente. Este maravilhoso campo chamado mente é o gerador de percepções que podem comandar a vida.

Você tem algumas escolhas a serem realizadas agora. Se vai chorar sobre o leite derramado, como o dito popular alerta, ou se vai arregaçar as mangas e limpar toda a sujeira.

Na maioria das vezes as coisas mais simples são as mais importantes. Isto não significa que a vida não irá exigir de você aperfeiçoamento, refinamento e postura diante dos acontecimentos. Mas o simples pode significar tornar os momentos descomplicados, fazer o que deve ser feito sem tanta interferência da mente inquieta e tagarela.

A harmonia chega por meio do conflito criativo que te leva a observar, refletir e assim mudar aqueles modelos mentais que não funcionam mais no seu agora. Importante saber separar aquilo que é seu do que é do outro, caso contrário o excesso de projeções pode congestionar e estagnar sua vitalidade.