Quando você está presente, tudo é bom, porque a mente não significa, mas o coração vibra e o corpo sente. A mente então pode se tranquilizar e confiar.

Pode haver um sentimento mais expansivo que a gratidão? Ela abre o coração à abundância da vida, ela circula alegria e felicidade.

O mestre ensina que a autorrealização acontece em meio a todos os tumultos da vida e se você se identificar muito com eles, poderá perder de vista o seu propósito. As oposições, os incômodos, aquilo que ele chama de “mosquitos” fazem parte da realidade terrena.

Se tudo o que você observa não tem mais significado, ordem ou coerência, trate de voltar sua percepção para dentro e assim, busque esta conexão com o Céu, com Deus, com a Fonte, porque o propósito, a origem e todas as respostas estão ali, salvaguardados na infinita inteligência que criou tudo.

Se os afazeres não forem alternados com pequenos prazeres, aqueles presentes que oferecemos à nossa alma, então o equilíbrio pode estar comprometido.

Observe que sempre que você excede em alguma coisa, os resíduos destas interações permanecem em seu campo de energia como uma incômoda ressaca moral. Isto se trata de energia desqualificada, produto de ações impensadas e reativas, que no efeito rebote que a mente oferece como lembrança, trazem a sensação de que poderia ter sido de outra forma.

Em tempos de Mercúrio retrogradado é especialmente importante observar que você possui alternativas inteligentes e todo um conjunto de outros planetas em seus aspectos colaborando para o seu equilíbrio.

Observe se o que você cria e manifesta se alicerça na criatividade ou na reatividade. Criar é manifestar a força e a energia que vem de dentro, que é elaborada pela mente abstrata.

Deparei-me com o termo “dançar sobre os próprios demônios” e isto abriu uma janela para o texto de hoje. A superação de alguns hábitos nocivos nem sempre podem ser conquistados pelo excesso de rigidez, nem por fórmulas mágicas, nem por entregar tudo a Deus para que a solução chegue como milagre.