Por Débora Evangelista
Existe uma prisão cujas paredes são construídas por você mesmo. Tem como matéria-prima os seus desejos, apegos, medos, crenças e oferece um tipo de segurança, um status quo, uma falsa proteção, que o engessa dando a sensação de estabilidade e segurança. O mestre ensina que sair desta fortaleza construída com as suas melhores justificativas e confortos significa estar pronto para estar a “céu aberto” e contemplar a imensidão de possibilidades que existem para além dos modelos mentais usados na construção destas paredes. Quando a vida traz a liberação e a oportunidade de “céu aberto”, o medo pode ser o motivo para acionar o desejo de retornar e permanecer na experiência de limitação. Nesta fase onde se é convidado a aderir ao processo de transformação, a maioria abdica da liberdade e de novas experiências para permanecer no seguro, no conhecido, no drama combinado. Aqui, o que motivou a mudança pode ser rejeitado, abandonado, as compensações utilizadas para manter o controle e os contratos refeitos para que tudo permaneça como antes pois a sensação de “céu aberto” torna-se perigosa e expandida demais. Transformações trazem idas e voltas, acertos e erros, reformas e demolições e toda sorte de negociações. Trazem também a desagradável sensação de falta, de insegurança, de perda do controle, de pânico, de dissolução da personalidade. Em fases assim será importante aceitar e compreender o processo, respeitando seu ritmo e escolhas enquanto você os tem. Quando as circunstâncias parecerem derrubar os muros de suas construções, não olhe para o caos, mas observe o “céu aberto”. Talvez existam coisas para ver, liberar e agradecer. Pode ser um bom momento para contatar a sua origem e força antes de decidir retornar ou reconstruir. Lindo dia!
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