Por Débora Evangelista
Existe um tipo de mente que teme retroagir na vida como se isto fosse possível. Esta mente não está necessariamente voltada para a evolução, mas está presa na condição de algo parecido como um desejo de progresso em direção ao futuro. E este futuro tem como imaginário a conquista de coisas diferentes daquilo que se é, descartes, metas e claro, muita ansiedade, competitividade e miséria. Miséria de afeto, de compaixão, de respeito, de compreensão, de estima e autoestima. Entenda, tudo precisa ser trazido a luz da sabedoria e integrado. Você não chega aonde deseja porque deixou o velho para trás, porque atravessou portais e recebeu troféus. Isto é ilusão, aprendizado, mergulhos rasos na existência. Por isto as coisas se repetem, para que você faça o seu possível para reintegrar com novos significados. A vida é sempre nova, a repetição vem desta mente que está presa a desejos mensurando perdas e ganhos. Observe e caminhe na simplicidade e na fluidez. O mestre ensina que, quando você deixa de desejar, tudo se torna seu. Lindo dia!
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