por Débora Evangelista
Esteja você ou não recolhido, o momento é para ser focado nas soluções e não nas confusões. Em períodos em que o convívio familiar, em grupos ou individual pode ser excessivo será preciso observar e nutrir o que une as pessoas e não o que as separa. Quando você tem que desacelerar e conviver, muitas coisas podem vir à tona para serem trabalhadas. Mas não caia na armadilha querendo discutir as questões a partir do que seja certo ou errado. Mergulhe em si mesmo e também observe seus relacionamentos a partir de uma neutralidade, para poder perceber quais as suas expectativas que foram frustradas ou adiadas, quais as coisas que o incomodam e você projeta no outro e porque as coisas começam a se apresentar como um tipo de realidade insuportável. O confinamento pede muita resignação e paz, mas também é um momento de forte expressão de conflitos. Você pode estar sozinho e ainda assim estar em grande conflito com seus conteúdos próprios, com lembranças, com pessoas distantes onde assuntos ficaram mal resolvidos. Se estiver no trabalho, encontrará muitas pessoas emocionalmente desestabilizadas e isto também mexerá com você. Decida com quem deseja passar este período, se são com todos os lixos mentais ou emocionais que sua mente assimila e projeta ou com uma nova motivação de viver bem, de compreender o momento de cada pessoa. Então, busque auxiliar a si mesmo fazendo contato com as pessoas a partir desta mente compassiva e deste coração sereno que consegue compreender a si mesmo e ao outro. Este é um momento de exceções e estes momentos são muito especiais. Perceba que o mundo está mudando mesmo e as pessoas também. E você sabe por quê? Porque seu mundo interno está se transformando e a sua visão ampliada vai alterar todos estes cenários. Você pode fazer muita diferença. Exerça o seu real poder em criar novas realidades. Lindo dia!
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