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Por Débora Evangelista

Enquanto a paz não estiver alicerçada em seu mundo interno, e isto significa desenvolver paz profunda além da dimensão da personalidade, você não poderá perceber paz em seu entorno. Os motivos sempre começam internamente, pelos dramas de poder e lutas que sua mente insiste em participar e endossar criando um tipo de link com o mundo externo que o motiva a reagir, a querer ter razão e a atacar ou lutar por aquilo que não se adequa ou por aquilo que está em primeiro lugar em sua lista de desejos. A luta pode parecer lhe dar algum status de vencedor, de melhor, de mais apto, de protagonista, de competente, mas se não há verdade e paz, então você apenas está sendo coadjuvante das mesmas histórias e dilemas que são teatralizados há milênios pela humanidade, os mesmos dramas e paradigmas travestidos de modernos. Enquanto sua luta não for apenas um movimento conectado ao seu Eu Divino para conquistar a si mesmo e em consequência a sua autorrealização, a vida será a mesma, com ilusões de vitórias encobrindo sentimentos de fracasso e menos valia. Depois do prêmio, o vazio. Depois do pico, a descida e o cansaço. Quando você compreender a impermanência como algo natural, então começará a observar os ciclos e alegrar-se com eles, e harmonizar-se com eles. Os altos e baixos serão contemplados como oportunidades e a vida será para ser vivida e não conquistada. Lindo dia!