por Débora Evangelista
O medo é o ponto limitador entre o que é conhecido e aquilo que se desconhece. Este ponto exige coragem para transcendência e isto acontece quando você resolve confiar no criativo e compreende que nada é para sempre. A mente sempre irá “tocar o terror” pois o ego, com medo do fracasso, da solidão e da menos valia, fará você optar pelo seguro, pelo conhecido, mesmo que isto lhe custe tempo de vida. Quando você represa todas as possibilidades de liberdade, as suas e a das situações e pessoas envolvidas, você impede que as coisas sejam como deveriam ser. Negado o chamado do criativo, a insatisfação caminhará como resultado da escolha pelo caminho do medo. A verdade e a clareza são sempre as portas de saída para qualquer tipo de medo que você venha cultivando. A coragem de abrir estas portas pode significar perceber que o fantasma, que a sombra eram apenas rótulos e padrões que você acumulou durante suas experiências e que talvez nada disso tenha realmente significado para você hoje. Aqui, não se trata de valores importantes na formação de sua personalidade, mas dos excessos de crenças equivocadas que você acumulou sobre si mesmo e sobre a vida, fruto da educação, do automatismo e do medo coletivo na luta pela sobrevivência. Comece a observar seus padrões e no quanto eles realmente o fazem feliz. Pode ser que apareça uma listinha de pontos e com ela, alguns medos que precisam ser curados e trazidos a luz. Propicie este detox para a sua alma e personalidade. O canal que liga você a espiritualidade pode estar precisando de luz e o medo lhe dará pistas sobre onde estão estas sombras. Permita que a verdade o liberte. Lindo dia!
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