Por Débora Evangelista
Condicionar a sua felicidade a alguém ou a alguma situação, significa de alguma forma, cessar a sua caminhada para esperar a si mesmo. Compreenda que o “esperar a si mesmo” implica no tempo que você se oferece para a liberação de todos os excessos e apegos para seguir então em total conexão com tudo o que implica ao movimento natural de transformações e mudanças. Quando se está neste ponto da jornada de vida é importante observar que aspectos como inseguranças, medos e codependências são fortemente constelados. A personalidade sente que pode se dissolver sem todos os recursos seguros que a trouxeram até aqui e a sensação de ter que deixar um grande tesouro no meio do caminho é forte e dolorosa. O mestre ensina que este é um momento precioso onde é preciso despertar a fé como confiança e o desapego como liberação. A perda é sentida pelo ego, mas a alma de rejubila diante das novas disponibilidades e espaços que se encontram logo mais, depois que você percebe que os tesouros que acumulava não tinham o peso e valor que a sua mente calculava. O sentimento de perda é substituído pela liberdade de caminhar de forma mais leve e, aquilo que realmente é válido e sagrado, permanece sempre. Você não perdeu nada, apenas aquilo que excedia foi curado e encaminhado para a sua forma e natureza ideais. Esteja disposto e receptivo a deixar ir o que não funciona mais para liberar. Será este ato de entrega e coragem a sua passagem para o reconhecimento mais consciente da atuação da força de vida, do amor e do eu divino nos acontecimentos cotidianos. Confie, saiba você é guiado por uma força única, inteligente e amorosa. Depois da noite, os primeiros raios de Sol trazem uma única e especial manhã, com todas as suas infinitas possibilidades e potencialidades. Você nasceu novamente. Assim é o ciclo da vida. Celebre em gratidão! Lindo dia!
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