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por Débora Evangelista

O impulso da vontade quando voltado para o bem e para o belo pode construir grandes obras, pode marcar uma época dourada, pode promover o amor de forma criativa e pacificadora. O impulso da vontade quando movido pelos instintos e pelo ego, provoca destruição e caos, marca uma época de ferro, onde a vontade desordenada não honra as virtudes da harmonia e da justiça. Diante da barbárie, o que faz aquele que se torna consciente? Ele escolhe o caminho reto, ele vibra com inteligência, ele sabe que a paz não pode ser maculada, nem pelas melhores razões. E o que acontece quando os instintos sobrepujam a razão? Simplesmente perde-se a razão e como consequência, a capacidade de optar pela inteligência e pela paz. Sugiro que você inicie um exercício diário de ancorar no silêncio de sua meditação, um campo de paz para si mesmo, um espaço onde as ideias, as imagens e as desordens coletadas pela psique durante o seu dia possam ser diluídas. Este campo de energia vai se ancorar como proteção e vibração, e se unir a outros realizando um propósito muito divino: a promoção da paz que vem do coração sereno e não da mente pretensiosa. Lembre-se de que você está aqui para honrar o sagrado. Apenas isto. Lindo dia!