Por Débora Evangelista
Conforme você vive, entende que a lei da impermanência permeia todas as coisas que existem e que por isso mesmo ela precisa ser encarada tal como é: por mais que você se esforce, tudo que não pode mais ser, deixa de existir para transformar-se em uma outra coisa, cada vez mais distante de suas manifestações densas e mais próxima a sua própria essência. A necessidade de eternizar os momentos bons torna o ser humano refém de seus desejos. O desejo de controlar resultados para garantir a sobrevivência de ideias e de status, veda ao ser humano a alegria de ser e fluir para o encontro de sua verdadeira natureza. Todo o sofrimento vem da impossibilidade de controlar os eventos. Assim, saber fluir nos altos e baixos que a vida terrena oferece significa maturidade espiritual e compreensão da condição frágil das construções do ego. O mestre ensina a cultivar aquilo que nunca morre, a consciência. Aproveite sua estada para construir seu corpo de luz, aproveite as experiências na impermanência para cultivar aquilo que nunca morre. Lindo dia!
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