por Débora Evangelista

A culpa é um vazio profundo e sofrido ativado pela memória do que aconteceu. No jogo dos equívocos o algoz é considerado o ativo e a vítima é considerada passiva. Ambos sofrem porque de alguma maneira são forçados a uma situação desagradável, distorcida, sem saída. A culpa é a ressaca moral que deriva dos atos negativos ou equivocados praticados a outrem ou a você mesmo. Ela pode ser sentida no espaço de tempo entre o equívoco e o aprendizado. A culpa pode ser um veneno se você exagera no tempo da conscientização e do julgamento, seja você o culpado ou vítima. Algumas vezes os papéis se confundem dado as repercussões que estas situações provocam na personalidade dos envolvidos e seu entorno. Apresse em refazer o caminho, em pedir ou conceder perdão, em assumir, pagar ou receber pelo efeito de seus atos. Responsabilize-se, respondendo habilmente, absorvendo a lição. A culpa é um sentimento que bloqueia a conexão com a divindade. A culpa é uma armadilha que o prende ao passado onde você é o pecador e dividido, fica sem ter como reconectar a sua razão, você deixa de sentir merecimento e estima por si mesmo. Não se demore nos litígios. Neles todos são submetidos a situações onde qualquer que seja a solução sempre haverá algum tipo de sofrimento e perda. Respeite seu tempo, e quando for possível, perdoe a si mesmo e perdoe a quem te ofendeu. Proponha a si mesmo uma expiação e então comece a cultivar o bem, o bom e o belo. Grande libertação poderá ser sentida! Lindo dia!

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