Por Débora Evangelista
O conceito de prosperidade está intimamente ligado ao ato de saber servir o próximo em atitudes e ideias que libertem e não que aprisionem. O conceito de que tudo pode ser uma barganha, de que as vantagens pessoais devem sobrepujar o ato de contribuir, onde o dar só acontece por meio de um receber garantido, seja ele de ordem material ou espiritual, compromete de maneira severa as relações de troca, onde dar e receber devem fluir, onde se intercambiam criativamente em um espaço onde as regras materiais nem sempre podem ser aplicadas, mas as leis espirituais garantem o fluir e a manutenção das boas relações. Quando os direitos sobrepujam os deveres o sinal de alerta pode fazer a necessidade de que o empenho seja maior. Quando os deveres sobrepujam os direitos a mesma medida contrária precisa ser executada. Porém como o intercâmbio dessas duas energias deveria ser feito naturalmente, se faz a necessidade de compreender que algumas vezes o ensinamento é justamente sobre o ego. Aqui podemos nos deitar nas leis do carma, nas leis da polaridade, mas sobretudo é importante compreender que a compaixão deve estar à frente de todas as relações. Só haverá perdão, perdoando. Só haverá equanimidade por meio da compaixão. Portanto antes de trazer a revolta para nortear os seus cenários de faltas ou de excessos, faça a opção pelo caminho do meio, compreendendo com amor todas as situações as quais você é chamado a responder. Sejam elas favoráveis ou desfavoráveis à sua pessoa, com certeza nela nelas existem lições preciosas sobre a sua incrível capacidade, não de se submeter, mas de transcender as pequenezas armadilhas e vilezas das criações humanas. Siga o caminho do meio, nele a paisagem é muito mais bonita e a caminhada muito mais segura. Lindo dia!
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