Por Débora Evangelista
Enquanto você revira ou revive o passado, o presente acontece sem sua participação por inteiro. Este “print” das coisas não resolvidas que faz sombra no seu agora surge da mente concreta, que deseja deixar tudo em ordem e coerente. A tentativa de entender o passado pode ser nobre e útil, mas não faça disto um exercício para sempre. Porque se você continua perseguindo o que se foi, a única coisa que pode acontecer agora, é um eterno não sair do lugar. Aprenda a deixar o passado no passado. Não há como desfrutar do agora com seu frescor, surpresas e oportunidades se você não entregar o peso das memórias projetadas. Quando você tenta resolver as coisas na mesma dimensão em que foram criadas, sem contar com o divino, com o novo, você simplesmente ignora a inteligência criadora e permanece naquele ciclo. Quando você aceita a dor ou os sacrifícios do passado como atos de aprendizagem, superação e libertação, você pode caminhar sendo feliz. Cada ser humano pode realizar isto. Você aceita, honrando todos que estiveram por aqui, mas confiando que cada pessoa possui seu Deus interno e que são cuidadas por ele. Não exceda nas práticas sobre o tema relacionado ao passado, diz o mestre. Viva, realize e compartilhe aquilo que pode causar luz e amor. Abra mão do sofrimento, das coisas que você pensa não estarem resolvidas. Zele para que o seu presente seja saudável, criativo e compartilhável. A percepção de um novo mundo precisa ser construída agora. Lindo dia!
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