por Débora Evangelista
Existem obsessores vivos. Estes podem ser os piores porque são resgates e aprendizados repletos de uma energia muitas vezes densa e que precisa ser transmutada. Nem sempre se compreende a princípio que uma pessoa a quem se tem ligação poderia ser um obsessor. Deve-se estar atento para isto pois relações abusivas podem detectar que este alguém deseja viver da sua energia e isto nem sempre pode estar claro. Aqui, as forças do inconsciente podem estar consteladas ocasionando mais estragos que aprendizados. Colocar limites nas relações pode ser saudável, mesmo que muitas vezes possa ser sofrido. Cada pessoa traz suas próprias justificativas sobre suas ações e motivações, mas é salutar observar que a clareza de intenções deve permear sempre todos os envolvidos e relações. Quando o espaço compartilhado se torna opressor e pouco saudável, isto reflete que o tempo de aprendizado pode estar se esgotando. Assim, outros interesses precisam ser trazidos à manifestação para que a obsessão se dilua em luz e libertação. Distanciamento emocional e físico podem ser bem-vindos, pois permitem que se observe e se reflita sobre o entrelaçamento de energias. Vítimas ou algozes não existem, o que existe é um relacionamento que se retroalimenta onde estes papéis se intercambiam. Se você sentir que está preso a uma relação cuja tônica seja a obsessão por você, seja na tentativa de lhe ajudar ou lhe punir, ligue o alerta. Você pode estar enredado em um drama de controle que tem raizes mais profundas que o cenário que se apresenta. Liberte-se! Lindo dia!
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