por Débora Evangelista
Quando você oferece silêncio ao mundo, como resposta a tudo que você discorda ou destoa, algo de efetivo pode acontecer. Este silêncio não é omisso ou direcionado. É apenas o fruto da neutralidade, uma energia que confia que o melhor sempre acontece. Não permita que os litígios o envolvam de forma que o retirem da paz que excede entendimentos. Depois e então, se o fluxo criativo o conduzir a interações, faça com amor e desapego a resultados. Não são as pessoas ou situações que são seus opositores. Quem nutre as situações é sempre você. É você quem abre a porta. Escolha usar sua vitalidade para permanecer no bem, no bom e no belo. E sobretudo não julgue. Esta é a armadilha que o faz momentaneamente melhor ou pior que algo e você está aqui justamente para “ser junto”, mas também para ter a liberdade de ser você mesmo. Em algumas situações, o silêncio e a observação resolvem. Porque não há nada a ser resolvido, as coisas se deslocam o tempo todo seguindo para outras formas. Não retenha nada que continue a contribuir com a aparente desarmonia. Diluía as cenas, as expectativas, a necessidade de estar certo e faça o trabalho do tempo, agora. Traga para você, silencie e transmute. Libere, liberte-se e flua! Lindo dia!
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