rcerias e afins
por Débora Evangelista
Nem sempre as parcerias oferecem cem por cento de retorno. Elas funcionam como apoio e se baseiam em competências e disponibilidades. Nem sempre será amor, nem sempre será um mar de rosas, nem sempre será apenas uma questão de lucro. É muito importante compreender porque você busca associar-se a alguém ou a algum ideal. As parcerias podem ser iniciadas em épocas de grande crise pessoal onde o outro representa aquilo que parece ser a inevitável tábua de sustentação ou a passagem para um novo status. Você pode ser levado a unir-se por motivos que não estão claros, mas que revelam depois de um tempo que você buscou socorro e não parceria. Aspectos inconscientes como modelos mentais herdados, necessidades veladas e tantos outros fatores podem fazer parte deste pacote. Fluir para formas de expressão autônomas dentro das parcerias nem sempre significam uma temida dissolução. O ciclo das necessidades muda conforme os eventos trazem novos aprendizados. O ideal é participar da mudança em conjunto com o parceiro sendo transparente, observando no outro tudo aquilo que o atraiu no início, renovando as motivações. É preciso saber ler as circunstâncias sem os olhos da obrigatoriedade, mas com os olhos do respeito e do compromisso com o criativo. Todas as situações apontam para que os objetivos possam ser revistos e a parceria mantida, nos valores de confiança e respeito mútuo. Assim muito poderá ser alcançado, ressignificando o propósito em construir algo em comum e criando linhas de conduta mais amplas. Confiar no processo de vida e restabelecer a conexão com o propósito e missão no agora são pontos importantes a serem observados. Permita que as soluções cheguem até vocês. Estejam abertos e fluídos. Aquilo que pode parecer o fim, pode ser apenas a necessidade de um novo começo. Lindo dia!
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