Pausas

Débora Evangelista

As pausas que você oferece a si mesmo trazem a regeneração de tudo o que parece caótico ou tedioso. Observe que a auto exigência o tornou um policial de si mesmo e em consequência, dos outros. Você vigia por trás dos fenômenos e busca uma compreensão em coisas que estão fora de você. Aqui não há alcance, não há ajuda. Você se vigia apontando todas as suas pretensas falhas por não ter chegado àquele lugar nenhum em um futuro imaginado. Você cultivou ilusões e como nada nasceu, você busca em si mesmo aonde estão os erros. E entre este passado projetado e este futuro inexistente, está você. Observe se o policial não deve baixar a guarda e um anjo misericordioso, o seu eu divino deve abrir as asas e te acalentar mostrando que no agora reside a sua presença. Abandone as armas, as defesas e permita que o anjo o proteja. Lindo dia!
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