por Débora Evangelista
A retidão de caráter é identificada justamente quando as pequenas vilezas são negadas pela personalidade que escolhe agir corretamente do que tirar vantagens, mesmo que estas sejam consideradas pela duvidosa escala de valores de alguns indivíduos, como ínfimas e inofensivas. Quando a reta ação sobrepuja estas vilezas, então o ser começa a desfrutar de uma vida onde a transparência e a leveza se fazem presentes e as leis mais sutis tomam forma benéfica no cotidiano. Quando há mentiras, omissões e jogadas oportunas, a esperteza se torna a semente amarga, que brota naquelas ocasiões inesperadas aonde a ajuda não chega ou o ganho é perdido. Nem sempre o vil se torna rapidamente consciente da possibilidade de um retorno pouco auspicioso. Na maioria das vezes ele está totalmente tomado pela cobiça, na ambição de ser o primeiro ou de ganhar muito. Toma todo revés como falta de sorte, não consegue ainda ter em mãos a consciência do fio de onde se originou sua desventura. É importante observar que isto não acontece apenas no mundo dos negócios e das finanças, mas acontece nos relacionamentos e em tantas outras áreas onde o interesse próprio sobrepuja o que seja justo, onde o roubo de energia acontece por falsidade, ganância, traição, raiva, inveja e todas as moléstias da alma que pudermos elencar. Aquele que pratica a retidão, tem sempre um bom sono, está em paz consigo mesmo e sabe que o que está semeando será encontrado como fruto ao longo de seu caminho. Boa colheita! Lindo dia!
Comentários