Por Débora Evangelista
O ódio sempre precisa de motivo. O amor não. O Mestre traz este ensinamento de grande riqueza e de grande desafio ao ego. O ódio sempre terá uma referência no passado ou no futuro. No tempo presente ele não existe, apenas o amor se sustenta no agora. Portanto, quando a memória ou ansiedade trouxerem o ódio como resposta, simplesmente respire e observe: você está aqui e no agora não existe nada que justifique o desamor. Se ainda hoje lhe parece que algum resíduo de ódio restou, feche os olhos, respire e perceba que sem as referências do que pode ter acontecido e que motivou este sentimento e sem o medo de que isto volte a se repetir, o ódio não existe. As motivações de qualquer espécie não sobrevivem a presença. Pratique a presença. Muitos resíduos de situações passadas podem ser dissolvidos a partir desta intenção. Se apesar disto, o sentimento permanecer, faça o que tem que ser feito: expresse, converse, demonstre seu descontentamento de forma rápida e objetiva. Cultivar ódio significa semear ervas daminhas no próprio campo de energia. Lindo dia!
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