Por Débora Evangelista
Não busque a verdade no outro, busque a verdade em você. Porque todas as verdades são meias verdades. Nada é absoluto e o absoluto não precisa ser validado por ninguém. Observe, todas as coisas são em verdade, a sua própria natureza, a capacidade inata de ser a si mesmo. Você é assim, todas as possibilidades que seu ser pode manifestar. Não pretenda ser como o outro, abdique da necessidade de entender as motivações alheias, trate de focar nas suas próprias. Quando, cada um vive para si mesmo o que o Criador de todas as coisas forjou no ato de sua criação, a harmonia se faz presente. Quando você luta contra as forças estabelecidas você provoca karma de atividade desestabilizadora. O mestre sempre aconselha a personalidade a convidar a quietude para tomar um chá. Esta é uma alegoria que traz lições muito profundas sobre a transcendência da mente e dos aspectos ilusórios da personalidade. É certo que neste encontro há muito o que aprender sobre ouvir e silenciar. Saiba estar bem, além dos ruídos e das projeções. A vida não se trata apenas de vencer ou estar certo, mas de saber que há sabores amargos, doces, azedos, adstringentes e tantos outros que puder experimentar. Escolha o que lhe agradar, escolha o que pareça lhe curar, mas não se esqueça de chamar a quietude. Ela é a forma como o Criador chega até você, ela é o sagrado ingrediente que transforma os venenos em mel. Permita-se ser tocado pelo silêncio. Lindo dia!
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