Débora Evangelista
Nem sempre será fácil libertar-se de alguns apegos, já que tudo que se vive e se faz história acaba por acumular vínculos, rotinas, referências. Como uma amálgama, as passagens e lembranças vão aderindo, muitas vezes ocultando possibilidades que poderiam ser vistas e referenciadas se não estivéssemos tão absorvidos em nossas próprias razões imobilizadoras, que se perpetuam com o tempo. O trabalho de individuação atua justamente nestes apegos, nos acordos velados, nos contratos realizados, nas crenças acumuladas. Nem sempre temos consciência de todos eles mas, quando as relações, o trabalho, as parcerias começam a não funcionar como outrora, isto alerta que buscar uma ressignificação destes conteúdos será necessário. Durante o processo terapêutico visitamos de forma espontânea, muitos setores da vida e de nossas histórias aonde os acúmulos ou as faltas têm trazido dor ou estagnação. Visitamos também dons e talentos, verdadeiros reservatórios de força interior. A visita a estas memórias deve ser realizada de forma delicada e profunda, com apoio das várias técnicas que a abordagem holística oferece. Olhar para alguma coisa significa de pronto, começar a transformar a visão que você tem sobre esta coisa. Propor-se a um trabalho terapêutico de autoconhecimento significa iniciar a sua própria transformação e integração da sua humanidade à sua divindade. Quando você promove este movimento transformador acaba por compreender que fluir é estar bem com quem você é. É isto significa muito. Venha participar com a gente do grupo “Um tempo para mim”. Este pode ser o início de uma jornada de aprendizados mais consciente sobre você e sobre sua interação com o mundo. Mas se você não curte estar em grupos, venha fazer o processo de forma individualizada. Espero sua presença que será recebida com carinho e acolhimento. Lindo dia! 
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