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por Débora Evangelista

A transformação não acontece quando a solicitação vem de fora, baseada em pressupostos alheios. A transformação é um apelo interno à mudança, é um acordo proposto pela alma, é a necessidade vital que precede novos tempos, patrocina mudanças de hábitos e se apresenta como um convite para o novo. A transformação é um sinal de que a vida poderá momentaneamente se bagunçar, que as peças não se encaixam mais e que nada mais será como antes ou como aquilo que parecia adequado e estava cristalizado na mente rígida e rotineira. A transcendência da forma torna tudo sem contornos, retira as certezas, o torna aprendiz de si mesmo, abre espaços e promove novos cenários. Se algo de bom e de novo virá, o que é certo que sim, somente poderá se tornar certeza após a sinuosidade do caminho a ser trilhado durante o período. Confiar nas transformações, é aceitar perdas, é saber abrir mão, é aderir ao desconhecido e à construção de novas identidades das coisas e relações. Com o tempo de vida, as transformações se tornam mais amenas, já se sabe da necessidade de aderir a novos caminhos, das dores que sempre passam e da comunhão irrefutável com o divino. Nas transformações, seja gentil consigo mesmo e com tudo aquilo que não pode mais ser. Caminhe sempre contemplando a Estela guia, diz o mestre. A estrela guia, diz ele, é o amor. Lindo dia!

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