Por Débora Evangelista
O processo de autoconhecimento acontece quando você se torna um observador de si mesmo e do mundo. Também acontece no momento em que percebe que as repostas que você oferece às situações que estão sendo vividas não são as mais satisfatórias. Um sentimento de que deve existir algo além dos recursos disponíveis passa a ser constante e a necessidade de transformar algumas condições de vida, seja por estagnação, sofrimento, curiosidade, perdas, busca ou qualquer outro apelo interno começam a dar sinais de que este é o momento oportuno. E é exatamente neste ponto do processo de vida, que as fórmulas adotadas consciente ou inconscientemente sobre como viver começam a não mais funcionar. A fluidez e a coerência se afastam dando surgimento a muitos questionamentos e sintomas em forma de desconforto ou inadequação. São justamente estes sintomas físicos, emocionais, mentais e espirituais que apontam caminhos sobre como se conectar novamente com a saúde, a criatividade e a fluidez. Entender e participar deste processo é permitir que o fluir retorne reconhecendo a conexão consigo mesmo e com o Cosmo. Este olhar para si mesmo, para sua mazelas e para a sua origem divina trazem a consciência das infinitas potencialidades e possibilidades que existem para serem desfrutadas em sua experiência no aqui e agora. A aceitação de que a mudança está acontecendo e de que ela é natural e saudável é o primeiro passo para fluir. O que a princípio poderia ser um caminho para buscar apenas o cessar das dores e desconfortos passa a ser um encontro de ensinamentos, terapias, insights, companheiros de jornadas, mestres e recursos internos que o auxiliam a reconhecer quem você é. Assim, a impermanência e a instabilidade se tornam os veículos para contatar a presença divina em sua vida. Esta presença emerge no conhecimento e no amor e atuam como inteligência, como criatividade, saúde, alegria e consciência de que aconteça o que acontecer, tudo é seguro, perfeito e bem-vindo. Boa jornada!
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