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Desculpe meu pai por não estar de alguma forma ocupada de sua morte. Estou ocupada de sua vida. Tocando tudo para frente enquanto as lembranças suas seguem comigo onde você é jovem, feliz e livre. Algumas vezes as lágrimas emergem fruto da impotência sobre o passado e o futuro. E então eu aceito e uso o que sei e o que sinto para fluir em mais um dia. Nas dificuldades, a síntese de nossas experiências emerge e me ajuda a decidir. Este processo de prosseguir sem a presença é muito peculiar e delicado. Portanto digo que agradeço e agradeço pelos inúmeros dias de vida em comum, por todo o aprendizado compartilhado e pela sua mente, sabedoria e mãos que tanto fizeram por mim e por todos. Desejo que seu coração esteja sereno, que sua transição tenha sido harmônica e que no novo espaço que você habita, você possa Ser. Um grande beijo meu pai. E um forte abraço. Que agora você possa recebê-lo com a intensidade do meu amor e gratidão! Débora