por Débora Evangelista
Antipatias se transformam em simpatias e vice e versa. Quase toda a gente já passou por isto. O que acontece é que a mente em seu eterno tagarelar, identifica e separa o agradável do desagradável. E como se sabe, dependendo de sua interpretação, a mente pode levar você a ter a experiência de estar em um carrossel de emoções que parecem desconexas e muito duais, que congestionam e emperram sua capacidade de responder habilmente ao que lhe acontece. Alguns mestres ensinam sobre a conduta única que é um pressuposto que conduz você a tratar todas as pessoas e situações do mesmo modo, sem fazer diferenciação. Isto significa criar uma empatia que permite justiça e equilíbrio nas relações, mas que tira o sabor preferido do ego que é escolher sempre o que mais gosta. E algumas vezes, no plano da polaridade é justamente o contraste que patrocina o aprendizado, independente do caminho que você resolva adotar. O importante será observar as flutuações de sua mente e suas motivações. Estar presente poderá ser o melhor recurso. Não há mal em antipatizar ou simpatizar, não há mal em ter preferências, desde que isto não o leve a manipular ou ceder a chantagens emocionais. A questão está na criação de situações por meio de reações e o que estas oscilações podem trazer como energia de retorno. Tentar negar a antipatia como um tipo de técnica para promover harmonia significa apenas interiorizar o conflito. Nem sempre o amor incondicional consegue ser conectado. Algumas vezes a sua intuição manda recados por meio de sensações menos agradáveis. Este é um exercício laborioso e repleto de armadilhas do ego. O ego é sutil e costumar morar também naqueles que lutam e se consideram muito bons, espiritualizados e diplomáticos. Seja inteiro, entenda suas motivações e flua nas situações. Estamos em um mundo de forma, de matéria, de polaridades e de aprendizado. Evite se identificar, não se demore, apenas flua. Ser feliz é um estado mental.
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