Por Débora Evangelista
Quando alguém discorda de você ou o decepciona, não se demore em muitos pensamentos para com esta pessoa. Na vida, os chamados ‘acertos de percursos’ quase nunca são com aqueles com que você tropeçou ou se machucou. Eles sempre começam por você, o cocriador de sua própria realidade. As relações são tecidas diariamente e costumam ser frágeis, repletas de nuances e de transformações necessárias, com seus altos e baixos, com interesses que se cambiam conforme os egos se atraem e se repelem em um sempre exercício de aprender a amar incondicionalmente e a evoluir. Rupturas causam redirecionamentos, causam desconfortos, trabalham desapegos, ressignificações sobre si mesmo e se refletem na forma como você se relaciona. Quando o mundo começa a lhe dar devolutivas muito duras é preciso observar que talvez um novo caminho esteja se projetando para todos os envolvidos. Aceitar esta nova construção pode ser muito bom. Nem sempre são os mesmos companheiros que seguem com você na nova jornada. Novas necessidades e cenários se apresentam, pode haver uma dissolução no ‘modus operandi’ das relações, um desfazer daqueles contratos velados e firmados até então. Todo rito de passagem pressupõe uma mudança de vida, a mudança de um estado de ser para outro estado diferenciado. O conhecido mundo dá lugar a algo desconhecido, que pode causar estranhamento. Aqui, o medo precisa se transformar em coragem, o coração precisa abrir-se, e a mente, compreender e aceitar a importância e a sacralidade deste momento de entrega. Permita e colabore levando consciência e amorosidade aos processos de transformação e libere o que precisa ser liberado. Depois da dor da ruptura, a consciência se apresenta como cura e amor. Lindo dia!
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