por Débora Evangelista
Algumas vezes o que você mais precisa é fazer nada. Isto pode significar uma mudança muito grande, já que o silêncio e a passividade não são valorizados no Ocidente ou em alguns tipos de personalidade. Acredite, mesmo o que está aparentemente parado possui uma vibração e afeta o todo de forma dinâmica. Pense em um ventilador. O motor é estático, mas é dele que as pás giram. Pense no aro de uma roda, o centro é estático, mas a roda e seus aros existem a partir dele. Portanto, momentos de quietude podem significar uma proximidade maior do centro, de si mesmo e da divindade que tudo anima, cuida, cura, provê e transforma. Para encontrar o estado de quietude vai haver uma rebeldia em muitos níveis de seu ser, acostumado a causar e não a submeter-se a causa das causas. O corpo vai se expressar por forma de incômodos, as emoções vão chegar à mente e esta vai tagarelar muito reclamando, querendo dominar a situação e você, deverá aceitar todas as manifestações, mas também ir relaxando, não se identificando. De repente você vai ter um encontro incrível com a quietude e sua essência. Neste estado, uma nova compreensão e prática começarão a lhe conduzir com uma consciência livre de interferências. Suas ações então poderão ser pautadas em um novo tipo de consciência, aquela que viemos para reconhecer neste momento cósmico e evolutivo. A esta consciência damos o nome de grande oceano e sua manifestação é a presença. Lindo dia!
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