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Por Débora Evangelista

Por algum motivo o fulcro onde se encerra o trauma se rompe e a emoção básica relacionada se apresenta para uma oportunidade de cura e resgate. Quem nunca vivenciou memórias emergindo sem controle causando emoções desconexas? O sentimento nem sempre agradável, coloca a exposto alguma situação que encontrava-se ancorada em forma de memória sobre um período de vida que precedia suas lembranças conscientes na linha do tempo. Algum gatilho aciona este processo e olhar para isto se faz necessário. O mestre ensina que “sempre é tempo de ter uma infância feliz”. Você pode traduzir a palavra infância, por qualquer fase de vida ou evento a que tenha ficado energeticamente preso ou marcado. A compreensão e o acolhimento do processo permite que você libere a energia do trauma de forma a construir novos valores no agora que ressignifiquem estas memórias. Permita que o passado revisitado e curado fique no passado. Somos feitos de tempo, nossa alma evolui no tempo. Não existem fórmulas mágicas que apaguem aquilo que aconteceu, e tentar simplesmente apagar as experiências significa abdicar do aprendizado vivido, mesmo que ele tenha sido muito difícil. Oferecer cura e dar atualidade a estas memórias significa integrar novas compreensões no agora, acolher aquela memória, abdicar dos sofrimentos, desenvolver o amor incondicional a si mesmo. Quando nos fortalecemos no agora, em conexão com nosso Deus interno, temos coragem de olhar para estes eventos buscando ajuda e acolhida em nossas dores e memórias. Os eventos traumáticos então se tornam aquilo que são, experiências passadas. Permita que o passado seja apenas uma referência sobre a caminhada e que os envolvidos sejam liberados. Não há verdadeira liberdade se não houver compaixão e perdão. Lindo dia!