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Por Débora Evangelista

 

De todos os tipos de mente, talvez a do traidor seja a mais astuta e que causa mais sofrimentos a todos os envolvidos. Deixar de honrar compromissos de forma velada pode significar sérios sintomas de uma mente adoecida que manipula e tem como motivação uma falsa liberdade que esconde sadismo, covardia e culpa. O traidor faculta direitos a si mesmo, mas não concede ao outro o direito de saber de suas decisões e escolhas. O traidor costuma, quase sempre, acionar o mesmo padrão de falta de comprometimento e descaso para com cada relação que estabelece, seja ela de ordem afetiva ou profissional. De alguma maneira esta mente funciona na compensação, na satisfação instantânea e na ilusão de que o que faz é escondido, secreto, prazeroso, excitante e isento de responsabilidades. Uma ampla reação em cadeia de mentiras e armações é mantida para sustentar o status pretendido. Normalmente os traidores tem como vítimas pessoas que estão fidelizadas a eles por laços bem fortes, muitas vezes de apego e dependência. Obter o perdão destas pessoas é um remédio paliativo. Via de regra o traidor reincide na conduta, principalmente se o traído perdoa fazendo exigências opressoras ou “dando o troco”. Isto é muito comum, o chamado chumbo trocado. O traidor é uma vítima de si mesmo, vítima de sua incapacidade de amar e de se envolver com verdade. No jogo das relações humanas, vale ser fiel a si mesmo, deixar de usar o outro como justificativa para a covardia ou indecisão e buscar assumir os desejos sem manipulações. O aprendizado aqui reside em entender que ser livre é fazer livre! Lindo dia!

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