Por Débora Evangelista
O mestre ensina que se você não se acalma, você não poderá aprender, não poderá desfrutar de verdadeira liberdade. Porque as exigências que você faz a si mesmo e ao entorno, por meio de diálogos mentais internos e intermináveis, apenas o colocam em uma posição pouco favorável a si mesmo. Parece incrível, mas por meio dos pensamentos você pode construir grandes dificuldades para você. Porque habituou-se a considerar que aquilo que pensa é a sua única realidade. O congestionamento de ideias pode criar uma paralisação nas respostas de prontidão. Você fica na mente e perde o compasso do tempo e da ação intuitiva e criativa no presente. Cesse o diálogo mental interno, deixe de tecer grandes novelas e enredos mentais e traga sua atenção para o “aqui e agora”. Não será a sua mente quem controlará os eventos. Relaxe, entregue, permita-se sentir acolhimento e guiança. Respire, aterre, faça contato com seu corpo e em especial, tome uma atitude pragmática, mude o fluxo do seu dia. Uma ducha gelada, uma volta na quadra de casa, uma respiração profunda, uma ligação, uma frase de um livro, um telefonema, utilize qualquer recurso que o traga de volta. A calma não precisa ser conquistada “tentando ficar calmo”mas sim direcionando sua mente, emoções e corpo para uma nova atividade que o traga de volta ao presente. Raízes e asas. Céu e terra em harmonia. Lindo dia!
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