por Débora Evangelista
O mestre ensina que você não consegue odiar alguém no tempo presente. Você só odeia quando olha o passado, quando a situação limite aconteceu, e projeta defesas para o futuro a partir desta memória. Isto causa um desgaste energético enorme, é puro veneno circulando em sua rede vital. Saber disto é sempre muito libertador e saudável. Se a energia da raiva e do ódio são criados e mantidos por você mesmo, então é você quem deverá reverter isto em atitude, perdão e amor. Primeiro compreendendo que você sente mesmo raiva, ódio e frustração. Assumir a emoção significa estar consciente do aprendizado. Depois, com o bom uso da inteligência deve compreender as motivações e focar no presente, deixando de alimentar a animosidade. Do famoso “dar tempo ao tempo”, emerge a possibilidade do perdão que é a escolha emocional de libertar-se daquilo que foi criado. Neutralizar a situação e perdoar não significa necessariamente a obrigação urgente de remissão pública de culpa ou mesmo a continuidade da convivência com a situação. O binômio “culpado e vítima” é apenas uma forma muito básica de lidar com os conflitos. O sofrimento e as culpas podem ser substituídos sempre pelo fluir criativo, pela compreensão do aprendizado na vida. Aqui, o problema e a solução consistem em liberar a mente e a emoção focada no desafeto e caminhar para o bem maior. Então, de outra perspectiva você pode conquistar o amor incondicional a si mesmo, aquele que é compassivo, que o libera de culpas, mas que lhe faculta também a responsabilidade de gerir a própria vida livremente e compartilhar seu amor, sua compreensão, inclusive quando pensar em seu desafeto. Isto não é uma fórmula pronta, para que você a utilize exatamente como o exposto. Será a sua consciência, e não a sua mente, que será o Mestre, o guia nas situações mais complexas. A vida é um grande processo de autoconhecimento, amor e restabelecimento da saúde integral. Compreender este processo é o primeiro passo para viver bem! Lindo dia!
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