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Por Débora Evangelista

Algumas vezes você poderá notar que está vitimizado e muito apegado a alguma situação ou pessoa que de alguma forma o abandonou ou traiu a sua confiança. Perceba que o sentimento de vitimização surge sempre que as suas expectativas são colocadas à prova. Observe que pode haver um medo oculto de seguir em frente, de desapegar das projeções, justamente por parecer que a força, a devolutiva, a energia que vinha do outro lhe energizava e que agora lhe foi tomada e o que restou foi um vazio de si mesmo causando uma fraqueza, um sentimento de ter sido roubado de sua autonomia. Então, as culpas e responsabilizações emergem e assolam a mente confusa. As situações revividas neste estado mental tornam-se permeadas de uma energia emocional congestionada carregada de ressentimentos e equívocos. Quando a relação se torna de codependência, o resultado é sempre a vitimização, em principal daquele que sentiu que a corda que o ligava a seus desejos, e não propriamente a pessoa ou situação, partiu-se e, como uma criança que perdeu seu brinquedo, a decepção tornou-se avassaladora. A primeira pergunta que você deve fazer a si mesmo é se está pronto para deixar a vitimização e viver uma nova história. Sem esta decisão, a de responder à própria vida e tomar o poder de decidir a partir de você, o sentimento de perda e a estagnação podem prorrogar indefinidamente esta situação. A cura é sempre da percepção, não a do outro, mas a sua própria. Lindo dia!
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